domingo, 26 de setembro de 2010

Tzimtzum, Shevirat, Hakelim Tikun e Guilgul.



Tzimtzum, Shevirat, Hakelim Tikun e Guilgul.

Após a expulsão dos judeus da Espanha, em 1492, o centro do misticismo judaico transferiu-se para Safed, na Galiléia.
O movimento a partir de então, procurou uma explicação para o eterno e sofrido exílio judaico.
O Ashkenazi Rabi Itzchak (o ARI, o Sagrado Leão de Safed), líder do movimento, criou então a teoria do tzimtzum (“contração”), totalmente renovadora.
Na doutrina do Tzimtzum, o processo de criação é precedido por uma contração de D’us a sua retirada de um ponto, para ceder lugar à criação, num gesto de amor.
Este é o símbolo do exílio. O exílio Divino, representando no plano físico pelo exílio do povo judeu.
Na realidade, observando a natureza, o movimento de contração antecipa outros processos de vida, como o nascimento (contração uterina), a respiração (inspiração e expiração) e a circulação (sístole e diástole), para citar alguns exemplos, o que reforça a idéia do Tzimtzum e insinua que, após a retirada de um ponto, o Divino teria se expandido, envolvendo e abrangendo toda a Criação.
O Tzimtzum é considerado um ato de renúncia por parte do Divino, em favor do homem, por amor ao homem. É um exílio voluntário, auto – imposto. Por analogia, o fim do exílio do povo judeu anunciará a redenção.
Outra teoria de Isaac Lúria ( o ARI), também refere ao exílio, é a “Quebra dos vasos ( SHEVIRAT HAKELIM).
Segundo Lúria, no processo da Criação ocorreu uma falha inevitável. No espaço liberado pelo Tzimtzum penetrou a luz Divina, fluindo com todo o seu esplendor espiritual. Esta luz espiritual deveria concentrar – se em dez recipientes, à semelhança das dez Sefirot. Os sete recipientes inferiores não suportaram o fluxo da luz Divina e não foram capazes de conte-las, o que provocou um acidente ao nível cósmico, chamado por Lúria “A Quebra dos Vasos”. Os cacos destes recipientes dispersaram-se e caíram nos mundos inferiores, levando consigo centelhas de luz. Centelhas de luz Divina estão espalhadas por toda a Criação, mesmo na imundície e na sarjeta, aguarda por sua redenção.
A expectativa de redenção dá origem a uma terceira teoria de Isaac Lúria, o Tikun.
De acordo com esta doutrina, é tarefa do homem restaurar a ordem cósmica e restabelecer o estado original da unidade absoluta.
Tikun significa “restauração”, e consiste em elevar centelhas de luz Divina exiladas à sua fonte, e redimi-las.
Só o homem pode recolhê-las, e ele muitas vezes o fará através de um grande pesar, e frequentemente estará elevando centelhas, mesmo sem disso ter consciência.
O Tikun idealizado por Lúria representa a era messiânica e o fim do exílio.
Lúria tratou também do tema reencarnação, até então nada claro no misticismo judaico.
De acordo com o ARI, todas as almas provêm de uma única alma universal, de forma que cada homem contém em si uma parcela de outro e tem projetado no outro uma parcela de si.
Ao redimir - se, o homem redime também sua parcela no outro, e vice versa.
A idéia da alma universal explica o fenômeno da empatia, que consiste na capacidade que algumas pessoas possuem de sentir o que o outro sente, e de perceber através da ótica do outro.
O GUILGUL, a transmigração da alma, também um símbolo do exílio, ocorre com a finalidade do aprimoramento, até que, através da perfeição, a alma possa libertar-se do ciclo reecarnatório e regressar à sua origem.
Através da reencarnação, a alma poderá corrigir erros de vidas anteriores, retornando em forma de homem, animal, vegetal ou mineral, segundo a gravidade das transgressões que cometeu na vida anterior.
A respeito do mesmo tema, sugeriu também a idéia do IBUR, que consiste na possibilidade de um ser humano receber apoio de uma alma perfeita e superior, que se identifica com os mesmos interesses daquele ser e espontaneamente adere a ele, para auxiliá-lo em sua evolução. Existe a possibilidade de uma pessoa ser assistida por várias almas semelhantes em suas características originais.
Isaac Lúria, o Santo ARI, viveu entre os anos 1534 e 1572, em Safed, na Alta Galiléia, nas proximidades de Meron, onde se encontra o túmulo de Rabi Shimon Bar Iochai, considerado por muitos o autor do Zohar.

domingo, 29 de agosto de 2010

A Alma



A Alma

Alma humana divide-se em cinco níveis, de acordo com seu grau de pureza. São eles, relacionados a seguir, do nível mais grosseiro ao mais sutil.

1 – Nefesh
2 – Ruach
3 - Neshamá
4 – Chaiá
5 – Iechidá

Nefesh, Ruach e Neshamá pertencem ao plano pessoal, enquanto Chaiá e Iechidá, ao plano transpessoal. Nefesh é a vitalidade, o sopro de vida, o nível de alma que permite a atividade simultânea e coordenada do corpo físico, e a ele está intimamente ligada, abandona-lo significa a morte.
Nefesh corresponde, no homem, ao Olam Há-Assiá na Criação, e circula apenas neste plano físico, junto ao corpo.
Ruach é o nível de alma relacionado às emoções. Não está diretamente ligada ao corpo físico, mas a Nefesh. Isto lhe dá certa independência, e Ruach pode abandonar o corpo, nos estados oníricos ou contemplativos, trazendo impressões do Olam Ha-Ietzirá, pois Ruach corresponde ao plano da formação ou astral, e nele circula, mesmo que a grande maioria não tenha consciência disso.
Neshamá, o nível sutilíssimo da alma, é a verdadeira essência do homem. É independente do corpo e apóia-se em Ruach, ativando-a.
Neshamá é responsável pelo mais elevado grau de discernimento no homem, tanto intelectual quanto espiritual, e circula em Olam HaBriá, o mundo da Criação, e revelações.
Neshamá é a centelha Divina no homem. Toda criatividade humana de caráter genial, seja no terreno da ciência, da arte ou da filosofia, bem como as grandes revelações de ordem profética, provêm dos impulsos de Neshamá, que, por sua natureza espiritual, eleva se a altos níveis de compreensão e proporciona ao homem uma possibilidade de sintonia e identificação com o todo, mesmo que, na maioria dos casos, inconscientemente.
O Zohar compara brilhantemente a alma humana graduada em três níveis à chama de uma vela. A parte inferior da chama está unida ao pavio, e é de coloração mais escura. Assim como o pavio serve de apoio para a parte escura da chama, que representa Nefesh ligada ao corpo, a chama escura serve de apoio à chama branca, que é Ruach.
Assim como Ruach, que pode circular independente do corpo físico, a chama branca e superior é livre, e move-se em todas as direções.
Acima da chama branca há uma luminosidade, um halo, de luz envolvendo toda a chama, que é como neshamá no homem.
Enquanto a chama se eleva e ilumina ao redor, a vela vai se consumindo, até desaparecer, e libera aquela luminosidade.
Tal é o destino de Neshamá, após a morte do corpo físico. Ascende ao seu planos, junto àquelas que lhe são semelhantes.
Nefesh, Ruach e Neshamá manifestam-se no homem em épocas diferentes. Nefesh, na hora do nascimento, como sopro de vida; Ruach manifesta-se como comunicação, não a comunicação passiva de nefesh, baseada nas sensações, mas a comunicação, ativa, baseada nos sentimentos, emoções e desejos; Neshamá identifica-se como discernimento, na fase da puberdade.

Nefesh - Sensações
Ruach – Comunicação
Neshamá – Discernimento

O cabalista, no trabalho de unificação dos mundos, promove simultaneamente a unificação dos três níveis de sua alma, por analogia.
Chaiá e Iechidá são os níveis mais elevados da alma. Circulam os planos espirituais e encerram a essência da individualidade do homem, aquela que se preserva e se acumula através das várias encarnações, desprezando as características temporárias da personalidade.





domingo, 15 de agosto de 2010

Um presente para o Rebe

Um presente para o Rebe
“A aprovação para o sagrado Tanya”


Na estrada principal que conduzia à Liozna vivia um chassid que trabalhava como melamed – um professor no chêder. Sua esposa era doceira e complementava a renda familiar fazendo bolos e doces. O professor os vendia aos moradores de Liozna.
Já bem tarde, numa noite de inverno, o melamed assustou-se com uma batida na porta da frente. Estava um frio congelante, com ventos fortes e uma pesada neve.
“Quem poderia ser a esta hora da noite, com este tempo horrível?” – pensou. Ao abrir a porta deparou-se com um homem congelado até os ossos, à beira de um colapso.
Ajudou o estranho a entrar e trouxe uma chaleira fumegante de um nicho do gigantesco forno de metal, peça que ocupava uma posição estratégica em todos os lares russos. Enquanto o visitante se aquecia com uma xícara de chá, o proprietário desalojou seus filhos que dormiam ao lado do forno e preparou uma cama para o estranho - no ponto mais quente e cobiçado da casa.
De madrugada, o estranho partiu, prosseguindo sua jornada. Tão logo se deram conta que havia ido embora, as crianças apressaram-se para retomar o lugar ao lado do forno. Lá encontraram um pequenino saco deixado pelo visitante, repleto de moedas de ouro.
O melamed não sabia como proceder. Temia uma conspiração, para acusá-lo por roubo (possibilidade não inviável naqueles tempos difíceis). Decidiu aconselhar-se com o Rebe.
O Alter Rebe, Rabi Shneur Zalman, envolveu-se em seus pensamentos por algum tempo e depois lhe respondeu: “O Todo - Poderoso enviou-lhes um, presente, ninguém exigirá sua devolução”. Mas não se vanglorie com sua riqueza recém – adquirida. Complete o semestre letivo e então me procure, e o orientarei como proceder.
Ao final do semestre, o melamed voltou ao Alter Rebe que o instruiu para alugar um apartamento na cidade, com uma pequena loja anexa. Deveria comprar mercadoria do representante local e revendê-la. “Quando obtiver sucesso, se D’us quiser, no prazo de um ano, volte e lhe direi o que fazer”.
Seguiu precisamente as instruções do Rebe e, um ano mais tarde, o melamed voltou para informar que havia progredido; quanto ao saquinho de moedas, continuava quase intacto. O Alter Rebe então o aconselhou viajar à cidade de Vitebesk para adquirir mercadoria, em vez de compra-lá do representante local, e vende-la aos comerciantes de Liozna.
Um ano depois, o melamed de outrora uma vez mais procurou o Alter Rebe. Havia seguido as instruções ao pé da letra e alcançara um lucro considerável, tendo utilizado muito pouco do tesouro. Dessa vez o Alter Rebe solicitou que comprasse diretamente dos fornecedores de Moscou, de quem os comerciantes de Vitebsk tinham o Hábito de adquirir suas mercadorias.
Mais um ano passou e o ex - melamed hoje empresário novamente procurou a opinião do Alter Rebe. Disse–lhe que passasse por cima dos intermediários e viajasse a Konigsburg, onde os fornecedores moscovitas compravam sua mercadoria. Deveria posteriormente vende - lá aos moscovitas e também aos comerciantes locais de Vitebk e de Liozna.
Os negócios do ex - melamed cresciam de vento em popa. Sempre que ia para Konigsburg, procurava os conselhos e a benção do Alter Rebe. Numa ocasião, o Rebe falou: “Uma vez que está viajando para Konigsburg por que não me traz um presente de lá?” E assim ocorreu. Em Konigsburg procurou lojas que vendiam ouro e prata, até que encontrou o presente que procurava: uma caixa de rapé de ouro puro por um preço elevado.
Voltou a Liozna e entregou o presente ao Alter Rebe, que disse: “É um belo presente, mas não é o que eu imagino.” Quando o comerciante melamed voltou a Konigsburg, comprou uma caixa de rapé ainda mais cara.
Ao presentear o Alter Rebe, este repetiu novamente: “Não é o que eu imaginava”.
Antes de sua próxima viagem a Konigsburg, o chassid, uma vez mais, visitou o Alter Rebe. “Está indo para Konigsburg” – o Alter Rebe falou pensativamente. “Diga-me, já foi alguma vez ao teatro?” O melamed chassídico (mesmo tendo se tornado um homem de negócios) não fazia idéia do que era um teatro. Mas como o Alter Rebe lhe havia perguntado, parecia óbvio que, por alguma razão, teria que ir ao teatro em Konigsburg. E assim ocorreu. Comprou o ingresso mais caro que havia para um camarote privado. O ex – melamed foi conduzido a seu suntuoso assento. Afundou, exaurido, nas almofadas fofamente estofadas e adormeceu.
A apresentação havia terminado, mas o viajante exausto não acordou. Somente ao ouvir uma voz dirigir-se a ele, despertou. Era o faxineiro informando que era hora de sair. Os dois iniciantes uma conversa.
Quando o faxineiro descobriu que o “herói de nossa história” era de uma pequena cidade da Rússia chamada Liozna, perguntou: “Por acaso conhece Rabi Zálmanke?”.
“Claro” – respondeu o fracassado apreciador de teatro. “Na verdade sou um de seus chassidim!”.
“Realmente? Por favor, dê minhas lembranças a ele. Diga que Karl lhe envia saudações.”
Quando o chassid voltou a Liozna e, obedientemente deu as lembranças de Karl, o Alter Rebe respondeu: “Esse é o presente que eu queria!”.
Uma vez, antes de partir para Konigsburg, o melamed – empresário apresentou-lhe se ao Alter Rebe que lhe deu um pequeno pacote para entregar a Karl. “Quando terminar seus negócios em Konigsburg” – instruiu – “traga o pacote de volta”.
E assim ocorreu. O chassid comprou um ingresso para o teatro, onde tirou novamente uma soneca depois de sua chegada a Konigsburg. Depois da apresentação, Karl apareceu. O chassid informou – o que havia dado suas lembranças ao Alter rebe e que este havia dito para entregar-lhe um pacote que deveria ser devolvido antes de sua partida.
Karl, mesmo surpreso, rapidamente abriu o pacote. Começou a examinar o manuscrito que continha. O chassid viu que o primeiro capítulo do livro começava com a palavra “Tanya...”.
Karl folheou as páginas, exclamando: “Ruach Hacôdesh (Inspiração Divina)! Verdadeiramente inspirado por D’us! Não sei o que Mashiach ainda terá para nos ensinar!” Ao final, devolveu o pacote ao chassid, aturdido.
Rabino Shemuel Gronem, o ilustre mashpia (mentor) na Yeshivá Tomechê Temimim Lubavitch da geração passada, comentou que Karl foi um dos 36 tsadikim nistarim (justos ocultos). O Alter rebe havia, dessa maneira, solicitado sua aprovação para imprimir o Tanya.
Texto original de Reshimot
Devarim vol, 1, pág. 49 ff.
Traduzido para o inglês
Pelo chabad Magazine.

sábado, 20 de março de 2010

Conheça-te a ti mesmo

Alma e Matéria

Entrar na dimensão do espírito é um processo muito sutil, principalmente quando a mente está trancada numa visão da realidade que exclui a eternidade. A matéria, os sentidos e as coisas de interesse imediato têm tal domínio sobre os pensamentos que a própria natureza da existência torna-se distorcida. Vejo o mundo não como ele é, mas como eu sou.
Minha vida gira dentro de limites, distinções e desejos estreitos à medida que faço o jogo de rotular-me e rotular os outros com base nas características puramente físicas. Classifico o mundo de acordo com sexo, raça, credo, idade e posição social e coloco dentro de sua pasta no meu arquivo interno.
Por causa de tais classificações, surge conflito dentro de mim e a minha volta à medida que busco defender o território assim estabelecido – seja ele um papel, um trabalho, uma posição na sociedade, o nome da família ou uma nação. “Que ninguém transpasse meu território” é uma placa não-verbalizada plantada em meu coração.
Retire os óculos do que pode ser chamado de consciência do corpo, por intermédio da qual vejo e julgo o mundo ao meu redor, requer algum esforço. Experimentar o eu em sua luz verdadeira requer um entendimento detalhado dos termos e processos usados. Mas o próprio ato de dar tal passo abre uma perspectiva totalmente nova de ver e reagir ao mundo a minha volta.
Com insight sobre a natureza verdadeira das coisas, a mesma vida que estou levando em termos de trabalhos, família e lazer torna-se o trampolim de minha transformação.
Abandonar a consciência dos limites desse corpo físico e experimentar o eu interior ou a alma é a essência do Raja Yoga.
Distúrbio e tensão no nível individual - e conseqüentemente no nível social – são o resultado da ignorância dos processos do eu e do mundo em volta. A mente fica sem descanso, agitando-se e pensando sem meta, açoitadas por ondas de sentimentos e emoções. Como uma aranha presa em sua própria teia, fico emaranhado nas teias que são a conseqüência de minha própria ignorância dos fundamentos da vida.


Átomo e Atma

Ao longo da História, os cientistas edificaram muito do conhecimento das leis do universo físico sobre as bases da teoria atômica. O átomo é tido como o ponto-fonte de energia. Níveis diferentes de energia e vibrações entre os átomos vizinhos dão a aparência de forma, cor e calor. A teoria atômica apareceu originalmente na Grécia e na Índia.
A palavra em português átomo veio do latim atomus, que significa o piscar do olho, e do grego átomos, que significa indivisível. A palavra grega provavelmente é derivada da palavra híndi atma, que significa eu ou alma e refere-se à energia consciente do ser humano como um ponto indivisível e indestrutível de luz não-física.
Ficou estabelecido que o mundo material inteiro, que vejo a minha volta como uma variedade de formas e cores, luz e calor, é formado por esses pontos-fonte de energia física. Mais bonita cena da natureza é apenas um arranjo de ondas de energias e de vibrações.
Os órgãos dos sentidos selecionam essas vibrações e transmitem uma mensagem para a mente, onde todas as imagens são formadas. Os olhos vêem alguns desses arranjos como forma de luz e cores, o nariz recebe odores, e sabores e sensações são detectados e transmitidos para a mente.
O corpo humano também é um arranjo complexo de energias físicas. Os átomos se reúnem para criar as estruturas orgânicas e os minerais inorgânicos que realizam as interações químicas do corpo, formando assim a base do controle hormonal e nervoso desse corpo.
O que vejo como velho ou jovem, feio ou bonito, feio ou bonito, masculino ou feminino também é o efeito desses níveis diferenciados de energias físicas. Independentemente de quão maravilhosa possa ser a máquina do corpo, é a presença da alma que faz com que ela funcione.
Uma das diferenças básicas entre almas e átomos é o fato de que as almas podem escolher seus movimentos, aonde ir e quando ir a algum lugar, ao passo que os átomos não podem, obviamente, fazer isso. De certo modo, poderíamos dizer que uma alma, ao contrário dos átomos, é um ponto-forte de energia espiritual que tem a percepção de sua própria existência.


Definições

A palavra atma tem três significados específicos: eu, o ser vivo e o habitante. Dentro dessa única palavra obtemos um insight dos diferentes aspectos do eu: eu, o ser vivo, sou um habitante desse corpo físico.
A resposta à pergunta “quem sou eu?” torna-se clara. Sou uma alma, o ser interno vivo e inteligente. Habito e dou vida ao corpo. O corpo é o meio pelo qual eu, a alma, me expresso e experimento o mundo a minha volta. Em vez de responder a pergunta com relação a minha identidade dando o nome do corpo, designação do trabalho, nacionalidade ou sexo, o eu interno real simplesmente diz: “Eu sou uma alma, eu tenho um corpo”.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Blog pensamentos











Saudações Amigos. Estar livre é estar consciênte que vivemos em um estágio de evolução neste plano Terrestre, é saber que existe a frente diversos graus de "escolas" a serem frequentadas; viver influênciado a consciências alheias é estar distante de seu próprio Mundo, separado de quem verdadeiramente você é, viver como uma marionete sem conhecimento que, o controlador da marionete é o Eu verdadeiro. Este pequeno blog, humildemente foi feito para que possamos estudar sobre os assuntos que nós fazem sofrer em nosso dia-a-dia, assuntos que nos fazem rir, se alegrar, e compreender a real evolução da matéria e Espírito, viver na ilusão caminhando em direção a Luz até que cheguemos a vibração perfeita, um lugar que se vibra unicamente a energia espiritual. Uma coisa eu tenho certeza, que através do Eu superior vibrando corretamente nossas energias no plano terrestre, tudo fica claro e assim o acesso a verdade fica livre.
Uma ótima caminhada pela estrada nesta terra, pois para o alvo iremos e lá estaremos pleno da certeza que tudo que fizemos foi evoluir.

Confira também o blog Energia espiritual
http://energiaespiritual.0-up.com/educhay-b1/O-poder-da-energia-espiritual-b1-p1.htm

INTRODUÇÃO


INTRODUÇÃO
Mostre-me espectadores nos astrais, mostre-me conhecedores dos mistérios superiores, revelá-me a sabedoria celestial, mesmo sabendo que será ilusão também. Mais desejamos conhecer, pois nos encontramos em estado de evolução, então passamos por todas as fazes que nos são impostas. Sei que existem diversas dimensões e planetas, assim como muitas verdades e realidades ilusórias. Muitos graus de consciência, planos ilusórios superiores e inferiores, tudo de acordo com o que vivemos. Podemos abrir qualquer conhecimento, podemos enxergar a realidade e adentrar ainda muito mais longe do que as maravilhas celestiais, que é o vazio maior, céus, paraísos ou mundos celestiais.